Ontem, a presidenta Dilma Rousseff falou por mais de uma hora com jornalistas do The New York Times (EUA), El País (Espanha), The Guardian (Inglaterra) Página 12 (Argentina), Le Monde (França) e Die Zeit (Alemanha). Explicou que a tentativa de tirar seu mandato conquistado legitimamente nas urnas "não tem fundamentos legais". Ela foi além, tornou público que era vítima de uma tentativa de chantagem de Eduardo Cunha: “Digo a vocês como esse processo surge: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para evitar que a Câmara o investigasse, quis negociar com o governo. Se nós não votássemos contra essa investigação, ele punha o processo em curso. Cunha foi denunciado pelo Ministério Público Federal porque encontraram cinco contas na Suíça. Não sou eu quem digo, quem diz é o Ministério Público Federal".
(Segue o link http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-03/com-crise-repercutindo-no-exterior-dilma-da-entrevista-jornais-de-seis )
Se digo que foi um golaço em termos de comunicação é porque a Presidenta passou algumas (outras) mensagens importantes:
1) O mundo precisa saber da tentativa de golpe que está em curso em nosso país.
2) Não acreditem em nossa mídia nacional, ela está comprometida com os golpistas;
3) Não estou acuada e vou lutar em todas as frentes possíveis (o que inclui, claro, Organismos e Cortes Internacionais).
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Foto que fiz na posse de Dilma 01/01/2011 |
Ali, o recado de Lula foi claro e direto: "Elegemos Dilma, apesar de vocês, PIG".
Acredito que os golpistas estão perdendo força. A divulgação da lista da Odebrecht, com centenas de nomes, menos os de Dilma e Lula, se torna um "problema" para Moro e Cia. Imagino que se perguntam agora: "Como prender inocentes e deixar os corruptos soltos sem ficar escancarado o golpe? A imprensa internacional está de olho, lembrem-se.
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