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Foto: Mídia Ninja |
A mesma UnB que na última sexta-feira foi invadida por fascistas armados e com bombas de fabricação caseira. Terrorismo? Como chegamos a esta situação? http://jornalggn.com.br/noticia/como-a-direita-organizou-a-invasao-da-unb#.V2XT0EUvH84.facebook
A imagem ao lado mostra a indignação hoje da comunidade acadêmica. Um dos rapazes na foto parece meu filho. Talvez seja. (Ele estuda lá). De qualquer maneira, esta foto "nos representa".
Aprendi, nestes muitos anos trabalhando na área, que "comunicação não é o que você diz, mas o que o outro entende". Muitas vezes parece difícil mostrar a diferença entre um governo neoliberal e um governo progressista para quem os vê como sendo "tudo a mesma coisa".
Neste sentido, creio estar sendo bastante "esclarecedor" o primeiro mês do tal governo interino. As pessoas estão entendendo na prática o quê significa cortar políticas sociais, direitos e privilegiar o tal "mercado". Também começam a entender quem são os beneficiários (ou usufrutuários) dos velhos esquemas de corrupção.
Talvez isso explique porquê os golpistas começam a ser hostilizados em festas populares e até em vôos comerciais http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/paulinho-da-forca-e-beto-mansur-sao-chamados-de-%E2%80%9Ccorruptos%E2%80%9D-e-%E2%80%9Cgolpistas%E2%80%9D-em-aviao/
Talvez isso explique a popularidade de Dilma, depois de afastada, ter aumentado em 15%, segundo o Ibope. http://www.esmaelmorais.com.br/2016/05/vitima-de-golpe-dilma-recupera-popularidade-diz-pesquisa-ibope/
Mas o quê mudou na "estrutura da comunicação"? Nada ou quase nada. Continuam os mesmos monopólios, manipulações...etc, etc. Mas e o "sentimento" do povo? Mudou? E qual é exatamente este sentimento? O quê realmente o povo quer?
A presidenta afastada anunciou a intenção de fazer um plebiscito, porém sem dar maiores detalhes do quê seria. Mais do que nunca, acho que precisamos fazer a pergunta certa, né? Caso contrário, só nos restará continuar culpando a "tal comunicação".